Ele não sabe porque o executivo municipal deixou de apoiar este importante patrimônio do nosso município que inclusive já tem mais de 100 anos de existência.
Na oportunidade ele nos repassou cópia de uma carta que enviou ao prefeito pedindo explicações e resolução para a atual situação da Banda de Música.
Leia a carta na íntegra:
CARTA ABERTA AO PREFEITO DE CACHOEIRA DA PRATA,
EXMO SR. DOMÍCIO MACIEL.
Cachoeira da Prata, 1º de setembro de 2010.
Prezado Senhor,
É com pesar, mas principalmente por pertencer ao berço cachoeirense, logo, não poderia fugir à responsabilidade de lhe dirigir publicamente esta carta, reivindicando atenção para com a nossa Banda de Música Sagrado Coração de Jesus.
Nós moradores dos pequenos municípios das Minas Gerais, onde está incluída a nossa querida Cachoeira, temos um problema em comum. Este problema que aflige a todos sobremaneira, está relacionado à falta de opções de lazer ou entretenimento, como queira. Nossa cidade já conta, há muito, com uma estrutura montada, conhecida de todos, que é a de nossa Banda de Música, mas que vem se deteriorando por falta de apoio. Apoio este que nos falta, principalmente, por parte do Executivo Municipal, que estrangula desta maneira, um pequenino nicho cultural, que poderia ser proeminente, e motivo de orgulho, tenho certeza, para os nossos cidadãos, quiçá, nossa vizinhança.
Não quero pensar que a perceptível direção tomada por V.Exa., neste caso em particular, tenha motivação política, conforme comentários ouvidos entre a maioria dos Cachoeirenses, e sim um engano involuntário, que será corrigido em breve.
Por oportuno, lembro-lhe que os políticos são espelhos de si mesmos, ou seja, espelham o seu próprio trabalho, além de serem passageiros dos cargos que ocupam. Não seria de bom grado, portanto, a perspectiva de piora em nossa querida e centenária Banda, que já teve em seus quadros, inclusive, meu bisavô Emilio de Melo.
Ao registrar esta queixa junto a V.Exa., estou convicto de estar restabelecendo o necessário amparo Municipal, à nossa Banda, expectativa esta, que se junta às minhas considerações.
Atenciosamente,
João Emilio, (Dunga), homem livre, e de bons costumes.
