O levantamento mostra que Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos que decidirão as eleições. A petista foi de 54% para 51%. Considerando a margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, Dilma pode ter 49% ou 53% dos votos válidos.
O candidato José Serra (PSDB) cresceu apenas um ponto - subindo de 31% para 32%. Marina Silva (PV) ganhou dois pontos e passou de 14% para 16% das intenções de votos válidos. Os resultados da pesquisa estimulada apontam Dilma com 46% das intenções de voto; Serra tem 28%, contra 14% de Marina.
Votos brancos, nulos e eleitores que não votarão em nenhum candidato somam 3%. O número de indecisos é de 7%. Os outros candidatos não alcançaram 1%.
Desde o escândalo de tráfico de influência na Casa Civil, que culminou com a saída da então ministra Erenice Guerra, a petista vem perdendo votos. Houve queda ou oscilação negativa em todos os estratos da população, nos cortes por sexo, região, renda, escolaridade e idade. E quase duas semanas, Dilma caiu de 51% para 46%. Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
De acordo com a pesquisa Datafolha, uma das maiores baixas ocorreu entre os eleitores que ganham de dois a cinco salários mínimos – entre R$ 1.020 e R$ 2.550 . As mulheres, eleitorado para quem Dilma dedicou grande parte da campanha, também estão mudando o voto. Nesse segmento, a afilhada política de Lula sofreu uma queda de 47% para 42%.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem da petista também caiu. No levantamento anterior, Dilma tinha 55% das intenções de voto. Agora, tem 52%. Serra, que antes tinha 38%, agora tem 39%